quinta-feira, 26 de julho de 2012

Jessica Heap e a Destruição do Mundo Pokémon: Capítulo 4 (Parte 1)


Jessica Heap e a Destruição do Mundo Pokémon
Capítulo 4 – Versus Charizard (Parte 1)

Assim que eu e Cacnea saímos da sala do chefe, Dim me levou para meu novo quarto.
O local parecia o prédio da NASA.
A cama se movia para cima e para baixo. Três computadores estavam ao canto, um Tablet estava em cima de uma escrivaninha. Havia uma mesa toda computorizada, toda de tablete e tinha imagens 3D que saiam da mesa e o telefone era na mesa computorizada. Havia um manual de instruções e eu abri na parte do telefone. Dizia no livro que quando uma pessoa ligava e você atendia, um holograma da pessoa aparecia acima da mesa.
Eu achei incrível tudo aquilo. Coloquei minha mochila em cima da cama e me deitei. Depois, a cama foi para cima e ficou na altura de uma cama de cima de um beliche.
Fiquei sentada na cama, retirei meu Pokédex da mochila e abri-o, depois apontei para Cacnea. O aparelho começou a falar na hora:

Pokédex: Este Pokémon vive em locais áridos, principalmente em desertos. Ele solta um cheiro forte de sua flor para atrair suas presas e depois atacar com seus espinhos. Ele armazena água em seu corpo e sobrevive um mês sem beber nada.

O aparelho parou de falar, eu guardei-o e depois perguntei:
- Que missão é aquela que Cilan falou?
- Missão...? Ah, aquela – Cacnea falou com um tom triste, ele parecia preocupado, culpado e triste tudo ao mesmo tempo.
- Algum problema? – perguntei com os olhos fixos em Cacnea.
- Aquela missão só é possível com um Treinador ou Treinadora, só que... – Cacnea se interrompeu, percebi que ele estava chorando. -. Só que eu sou um Pokémon muito fraco, nenhum Treinador nunca me aceitou como parceiro.
Cacnea estava com os olhos fixos no chão, ele se sentou e eu me levantei, saindo da cama. Caminhei até ele e me sentei na frente do mesmo.
- Quer ser meu parceiro? – perguntei.
Cacnea imediatamente olhou nos meus olhos, ele sorriu e falou:
- É claro!
Nós dois nos levantamos, eu fui até minha mochila e retirei uma Pokébola de dentro da bolsa, depois me virei e fiquei de frente para Cacnea. Após isto, lancei a Pokébola em Dim. O aparelho bateu na cabeça de Cacnea, o aparelho se abriu e sugou Dim para dentro. A Pokébola caiu no chão e balançou somente uma vez, depois ficou parada no chão.
Fui até a Pokébola e a recolhi do chão, depois a lancei. O aparelho se abriu ainda no ar, uma luz branca foi até o chão e Cacnea surgiu na minha frente, a Pokébola se fechou e caiu no chão. Eu recolhi a Pokébola e guardei-a na mochila.
De repente uma estranha sirene começou a tocar, depois luzes vermelhas podia ser vistas por todo quarto.
Cacnea e eu saímos do quarto, várias pessoas com Pokébolas na mão estavam correndo pelos corredores na direção norte. Eu corri até minha mochila, tirei-a da cama e a coloquei na mochila, depois saí do quarto.
- Ei! – gritou Cacnea.
Dim começou a correr ao meu lado e falou:
- O que está fazendo? Esse sinal é para que todos os iniciantes fiquem nos quartos!
Ignorei Cacnea e continuei correndo, até que Anne surgiu na minha frente junto do Pokémon parecido com um rato dela, fazendo com que eu e Cacnea parássemos de correr.
- O que está fazendo? Você tem que ficar no quarto – falou a garota.
- Vou ver o que está acontecendo – respondi.
Depois fui para o lado e corri, até que uma explosão me jogou contra a parede. Alguns minutos depois, quando eu acordei, pude ver que Cacnea estava caído e bem machucado. Já eu, estava com um corte no antebraço esquerdo. Desse corte saía pouco sangue, mas doía bastante.
Levantei-me com dificuldade e fui até Cacnea, que começou a acordar.
- Jessica... – falou Dim já acordado.
Olhei em volta e percebi que o lugar estava cheio de terra e várias paredes estavam quebradas. Os corredores estavam cheio de gente desmaiada e vários Pokémons estavam tentando acordar seus donos.
Olhei para frente e vi um estranho Pokémon parecido com um dragão. Ele era todo preto, tinha asas cor-de-vinho e lançava chamas pela boca.
Muitos Pokémons e pessoas atacavam o Pokémon e tentavam domá-lo, mas ele não relaxava e continuava contra-atacando.
Levantei-me e tentei dar um passo, mas acabei caindo. Cacnea foi até mim, ele olhou nos meus olhos com um olhar preocupado.
...
Quando acordei vi que Cacnea não estava ao meu lado e também vi que eu estava no meu quarto. Havia uma toalha gelada e molhada na minha testa. Também vi que meu braço esquerdo estava enfaixado.
Depois de olhar tudo em volta, percebi que a única coisa que eu poderia fazer, é dormir. No final, acabei desmaiando.