Jessica Heap e a Destruição do Mundo Pokémon
Capítulo
4 – Versus Charizard (Parte 1)
Assim
que eu e Cacnea saímos da sala do chefe, Dim me levou para meu novo quarto.
O
local parecia o prédio da NASA.
A
cama se movia para cima e para baixo. Três computadores estavam ao canto, um Tablet
estava em cima de uma escrivaninha. Havia uma mesa toda computorizada, toda de
tablete e tinha imagens 3D que saiam da mesa e o telefone era na mesa
computorizada. Havia um manual de instruções e eu abri na parte do telefone.
Dizia no livro que quando uma pessoa ligava e você atendia, um holograma da
pessoa aparecia acima da mesa.
Eu
achei incrível tudo aquilo. Coloquei minha mochila em cima da cama e me deitei.
Depois, a cama foi para cima e ficou na altura de uma cama de cima de um
beliche.
Fiquei
sentada na cama, retirei meu Pokédex da mochila e abri-o, depois apontei para
Cacnea. O aparelho começou a falar na hora:
Pokédex: Este Pokémon vive em
locais áridos, principalmente em desertos. Ele solta um cheiro forte de sua
flor para atrair suas presas e depois atacar com seus espinhos. Ele armazena
água em seu corpo e sobrevive um mês sem beber nada.
O
aparelho parou de falar, eu guardei-o e depois perguntei:
-
Que missão é aquela que Cilan falou?
-
Missão...? Ah, aquela – Cacnea falou com um tom triste, ele parecia preocupado,
culpado e triste tudo ao mesmo tempo.
-
Algum problema? – perguntei com os olhos fixos em Cacnea.
-
Aquela missão só é possível com um Treinador ou Treinadora, só que... – Cacnea
se interrompeu, percebi que ele estava chorando. -. Só que eu sou um Pokémon
muito fraco, nenhum Treinador nunca me aceitou como parceiro.
Cacnea
estava com os olhos fixos no chão, ele se sentou e eu me levantei, saindo da
cama. Caminhei até ele e me sentei na frente do mesmo.
-
Quer ser meu parceiro? – perguntei.
Cacnea
imediatamente olhou nos meus olhos, ele sorriu e falou:
-
É claro!
Nós
dois nos levantamos, eu fui até minha mochila e retirei uma Pokébola de dentro
da bolsa, depois me virei e fiquei de frente para Cacnea. Após isto, lancei a
Pokébola em Dim. O aparelho bateu na cabeça de Cacnea, o aparelho se abriu e
sugou Dim para dentro. A Pokébola caiu no chão e balançou somente uma vez,
depois ficou parada no chão.
Fui
até a Pokébola e a recolhi do chão, depois a lancei. O aparelho se abriu ainda
no ar, uma luz branca foi até o chão e Cacnea surgiu na minha frente, a
Pokébola se fechou e caiu no chão. Eu recolhi a Pokébola e guardei-a na
mochila.
De
repente uma estranha sirene começou a tocar, depois luzes vermelhas podia ser
vistas por todo quarto.
Cacnea
e eu saímos do quarto, várias pessoas com Pokébolas na mão estavam correndo
pelos corredores na direção norte. Eu corri até minha mochila, tirei-a da cama
e a coloquei na mochila, depois saí do quarto.
-
Ei! – gritou Cacnea.
Dim
começou a correr ao meu lado e falou:
-
O que está fazendo? Esse sinal é para que todos os iniciantes fiquem nos
quartos!
Ignorei
Cacnea e continuei correndo, até que Anne surgiu na minha frente junto do Pokémon
parecido com um rato dela, fazendo com que eu e Cacnea parássemos de correr.
-
O que está fazendo? Você tem que ficar no quarto – falou a garota.
-
Vou ver o que está acontecendo – respondi.
Depois
fui para o lado e corri, até que uma explosão me jogou contra a parede. Alguns
minutos depois, quando eu acordei, pude ver que Cacnea estava caído e bem
machucado. Já eu, estava com um corte no antebraço esquerdo. Desse corte saía
pouco sangue, mas doía bastante.
Levantei-me
com dificuldade e fui até Cacnea, que começou a acordar.
-
Jessica... – falou Dim já acordado.
Olhei
em volta e percebi que o lugar estava cheio de terra e várias paredes estavam
quebradas. Os corredores estavam cheio de gente desmaiada e vários Pokémons
estavam tentando acordar seus donos.
Olhei
para frente e vi um estranho Pokémon parecido com um dragão. Ele era todo
preto, tinha asas cor-de-vinho e lançava chamas pela boca.
Muitos
Pokémons e pessoas atacavam o Pokémon e tentavam domá-lo, mas ele não relaxava
e continuava contra-atacando.
Levantei-me
e tentei dar um passo, mas acabei caindo. Cacnea foi até mim, ele olhou nos
meus olhos com um olhar preocupado.
...
Quando
acordei vi que Cacnea não estava ao meu lado e também vi que eu estava no meu
quarto. Havia uma toalha gelada e molhada na minha testa. Também vi que meu
braço esquerdo estava enfaixado.
Depois
de olhar tudo em volta, percebi que a única coisa que eu poderia fazer, é
dormir. No final, acabei desmaiando.